29 de nov. de 2011

O tal objeto de transição...

Eis que desde que a Clara nasceu, eu sempre imaginei que ela não ia ter nada pra se apegar. Não queria bichinhos, fraldinhas, chupeta, naninhas... Tudo na teoria, né?

Acho lindo ver bebê chupando chupetas, esfregando a fraldinha no rosto para dormir, bebê que escolhe seu bichinho predileto.... A Clara não demonstrava essas preferências: não pegou chupeta, não gostava de nada no rosto, não se sentia atraída por nenhum bichinho. Sentia um certo alívio, mas uma pequena frustração. Queria que ela fosse como a maioria dos bebês com suas "manias".

O Cauê chupou chupeta, tinha uma fraldinha, um coala e um mickey de pelúcia que eram seus xodós. E onde íamos, eles iam juntos, não importasse onde. Era um saco (confesso), mas respeitava a vontade dele naquele momento.

E como dizem: Cuidado com a força do seu pensamento! Ela tem um poder incrível!!!

Desde que a Clara foi pra escolinha, eu inconscientemente, queria que ela se apegasse a algo, para não sentir tanto a minha falta. Mandava uma fraldinha todos os dias, com a chupeta pendurada, pra ver se ela se afeiçoava ao objeto e assim poderia ficar mais calma na escola, sobretudo nos primeiros dias da fase de adaptação. E ela não se interessou muito, não.

E de repente, mais que de repente, ela começa a dar sinais de que havia encontrado seu objeto de transição, sua naninha, melhor, seu nanão!

Hoje ele é companheiro de aventuras da Clara, é um trambolho, tem que lavar pelo menos 2 x na semana. Até apelido ele já tem: Sujinho!

Sexta-feira, ela dormiu e eu peguei o sujinho dela pra lavar. A cor da água era inacreditável! Parecia que fazia uns 3 meses que ele estava sem um banho. Ele demorou o sábado todo pra secar e eu substituí o sujinho por um similar. Ela não gostou. Se ela falasse, acho que pediria com toda a sua força o sujinho.

Domingo de manhã, deixei o sujinho tomando o solzinho da manhã que apareceu em Guarulhos para terminar de secar. Ela estava na sala no colo do papai e eu apareci com o sujinho. Ela quase teve um '"treco" de tanta felicidade!!! Que linda. Realmente ela não é nada sem o sujinho e eu tento tirar, mas tá complicado. Ele a conforta e ela o ama, simples assim.


Seu bebê já tem um objeto de transição?? Veja mais informações sobre esse assunto:







Foto tirada da Internet


Não importa se é uma fralda ou um ursinho de pelúcia: a função dele é confortar seu filho durante os momentos de insegurança.

Provavelmente, seu filho tem (ou já teve) um objeto que carrega para todos os lugares: um ursinho de pelúcia, um boneco, uma fralda, um paninho ou um pequeno cobertor. Chamado de transicional, ele representa um conforto para a criança, que se apega principalmente durante momentos de angústia, medo ou tristeza, como na ausência dos pais.

Essa relação de apego é manifestada desde cedo. "No primeiro ano de vida, a criança se liga a esses objetos como forma de conseguir suportar a ausência materna. É como se aquele paninho ou bichinho representasse uma parte da mãe que fica com a criança quando ela está longe", explica a psicóloga Ana Carolina Takenaka Medeiros, supervisora da Brinquedoteca do Hospital Israelita Albert Einstein. "No geral, este brinquedo está associado à rotina de dormir e elas não gostam que eles sejam substituídos e nem mesmo lavados", afirma Ana Carolina.

A criança pode escolher o objeto por conta própria, mas no geral, essa ligação é estimulada pelo pai ou pela mãe. "É comum os pais deixarem um ursinho ou uma fralda com o filho antes de eles saírem para o trabalho, por exemplo", explica Rita Calegari, psicóloga do hospital São Camilo. Mais tarde, a criança carregará esse brinquedo (ou outro que tenha escolhido) para onde for. "É com o ursinho que ela conversa, desabafa e exercita o imaginário. É uma relação de amor incondicional e bastante saudável, pois ajuda a criança a sair de uma fase para outra de maneira segura e confortável", diz Rita.

Não há uma idade certa para que a criança se desligue do objeto de transição. Para algumas, isso acontece por volta dos 3 anos de idade; para outras, mais tarde, por volta dos 5 anos. "É preciso observar se a criança não está deixando de participar de atividades coletivas para brincar sozinha com esse brinquedo, se só realiza as atividades agarrada a ele ou se não quer deixá-lo com uma idade mais avançada. Nestes casos, o objeto de transição perde sua função inicial", explica a psicóloga.

E se o seu filho nunca se apegou a nenhum objeto? Saiba que esse não é um motivo de preocupação. "Pode ser que a criança descubra outras maneiras de se acalmar e se acalentar, como por exemplo, acariciar seu cabelo ou brincar com os dedinhos das mãos", explica Ana Carolina.

Fonte: Revista Crescer

Vamos ver até quando a Clarinha, vai continuar amando o sujinho. Pelo jeito, essa relação tá longe de acabar, viu?!rs

E para terminar, a relação de amor da Clara e o Sujinho:


                                          Na praia....

                                          Isso que é amor...

                                          Clarinha e o Sujinho...

3 comentários:

Patricia disse...

Nossa tambem pensei que o Dudu não teria nenhum destes apegos e ele se identificou com a fraldinha, é a coisa mais linda quando ele pega ela para dormir até mesmo para brincar, ele vive cobrindo o rostinho e puxando e faz a maior festa, minha preocupação agora é ele não acostumar com o cheiro da fraldinha quando esta suja, e para que isso não aconteça, todos os dias troco a fraldinha dele, tentei implantar umas toalhinhas bordadinhas e tals, mas sem sucesso ele gosta da fraldinha mesmo, de fato sinto que com a fraldinha ele fica mais tranquilo e dorme que é uma beleza, depois mando a foto dele com a tal fraldinha...

Pathy Farias disse...

É Pathy.. nossos bebês e suas manias... Mas eu ainda prefiro a fralda que o cobertor...rsrsrs

Beijinhos e obrigada por comentar!

Jamilly LIma disse...

Que linda! Essas manias são demais! meu pequeno tb anda com uma mania nada agradável, mas sei que vai passar, enquanto isso me desespero com a maozinha dele no meu olho!

beijos