28 de jul. de 2011

Como um bebê muda a nossa vida...

Depois que a Clara nasceu, muita coisa mudou em nossas vidas. As prioridades mudaram. Se antes, pensávamos em trabalho, trabalho, trabalho, agora pensamos nesse novo ser como único e desejado naquele momento.

A adaptação para o novo bebê foi um pouco conturbada. Como nossa casa estava em reforma, fui pra casa da minha mãe e sabe que foi tudo de bom.com. A gente pensa que sabe tudo sobre bebês, sobretudo porque você já é mãe de um e se dá conta que não sabe de nada! Tudo é novo, único e cada bebê tem suas características pessoais e foi aí que aprendi mais essa: não dá pra generalizar, o tratamento é particular!

A Clara é um bebê que desde que veio ao mundo, é “carentona”, ou seja, gosta de colo, chora por aconchego e nós bobos que somos (e digo isso para todo mundo: mamãe, papai, titio,titia irmão, vovó), a mimamos muito e esqueci que isso poderia refletir no futuro, afinal de contas, eu voltaria a trabalhar em 4 meses, mas quem disse que trabalho estava na minha lista de prioridades? Que nada, naquele momento o que me interessava era cuidar daquele bebezinho tão frágil!

Os dias foram passando e eis que encarei mais um novo desafio: Desempenhar o papel de mãe aos meus dois filhos com a mesma intensidade. Falo isso porque falar em ter o segundo, terceiro filho é lindo e maravilhoso, administrar isso que é o grande desafio. Desafio nesse momento pra mim não é ter o segundo filho, mas administrar a atenção para todo mundo e principalmente para o primeiro filho. No meu caso um pré adolescente que mesmo já sendo bem grandinho, sentiu sim a “mudança” em seu reinado. Agora ele não é o único, as atenções são dividas e isso de certa forma, mesmo ele não assumindo, afetou não só a ele, mas a mim também, porque eu tinha que descobrir rapidamente como satisfazer a todos igualmente.

Tive que montar uma estratégia rápida para não perder o foco e o meu propósito e fiz assim: Enquanto a Clara dormia seu soninho de recém nascida, eu tentava dar o máximo de atenção ao Cauê, mesmo se eu estivesse caída de tanto cansaço. Não podia deixar a peteca cair. Descobri que dava pra conciliar as duas coisas, mas o esforço maior seria meu. Eu teria que mostrar para os dois que eu estava ali para eles, fácil não? Aí me veio outra pessoa que também tinha sua exclusividade: o Papai. Pensei: Vixe, agora danou-se. Como está a cabeça dele nesse momento? Será que ele será compreensivo o bastante para entender o momento que estamos passando? Será que isso tudo vai passar e vamos voltar a normalidade? Eu esperei e desejei que isso mudasse sim e acho que as coisas agora estão começando a encaixar.

A Clara agora está com 6 meses e o Cauê entendeu que o amor que eu tenho por eles é único, mas que ela por ser menor, precisa de mais atenção, porque ela não consegue ainda fazer as coisas sozinhas e temos que fazer tudo por ela, até ela crescer mais um pouco e começar a aprender as coisinhas. Coloquei o Cauê para me ajudar com algumas tarefas da Clara e hoje ele até troca a fralda dela e ela adora ter o carinho do irmão. Acho isso muito lindo! E curto cada dia mais o prazer de ser mãe dessas duas criaturinhas tão especiais em minha vida.

Termino o post com fotos do meu tesouro mais precioso: Meus filhos!

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